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Em um momento particular Yara de Moraes apresenta seus trabalhos.
Observa solenemente o resultado de seu intenso trabalho, da mesma maneira e com o mesmo respeito que observa a natureza e localiza a paisagem a ser configurada.
Parece existir uma certa divergência nos procedimentos práticos e técnicos na execução de suas obras mas no resultado final convergem em um método muito pessoal.
Comum a estes está a sua sensibilidade que aparece por inteiro, como elemento preponderante em cede obre; e isso é bom!
Olhando cuidadosamente a paisagem, com muita cerimônia e respeito executa suas pinturas.
Estas surgem de uma energia muito profunda, produzindo uma força que deve ser observada atentamente, para produzir o efeito esperado.
As cores são sóbrias, predominando o verde, que em suas múltiplas nuances e tonalidades juntem-se a outras em menor quantidade, agrupam-se e contrastam-se com um escuro multicolorido que produz no espetador o direito de imaginar.
O aspecto compositivo este organizado de uma maneira simples e espontânea.
O ambiente e o clima de suas paisagens é de pura emoção, que em última análise é o resultado dos procedimentos e fatores determinantes às qualidades de uma artista que agora surge e passa a ocupar um lugar no contexto das artes do nosso estado; e isso é bom!
Fernando Calderari
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